quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pressionada por Activision, Sony descarta corte de preço do PlayStation 3


Produtora ameaçou parar de criar jogos para o videogame.
Modelo de 80 gigabytes é vendido por US$ 399 nos Estados Unidos.   

O presidente-executivo da Sony, Howard Stringer, minimizou preocupações sobre o preço alto do PlayStation 3 e afirmou que a companhia não deverá vender partes de seus negócios por causa da crise econômica. 
  Stringer, presente em uma conferência de mídia, classificou comentários recentes sobre o preço do PlayStation, feitos por Robert Kotick, presidente-executivo da produtora Activision Blizzard, como tática comum de negócios. 
 "Ele gosta de fazer muito barulho", disse o executivo da Sony ao ser questionado sobre os comentários de Kotick. "Ele está me pressionando e eu o estou pressionando. Essa é a natureza dos negócios." 
 No mês passado, Kotick afirmou ao Times of London que a Activision pode parar de desenvolver jogos para o PlayStation se a Sony não reduzir o preço do console, que compete com o Xbox, da Microsoft, e o Wii, da Nintendo. 
 "Quando olhamos para 2010 e 2011, nós poderemos considerar se vamos continuar apoiando o console", disse o presidente-executivo da Activision.

  • Para não perder dinheiro                                                                                                                                                                                                                                                               Questionado sobre a razão para a Sony não reduzir seus preços, Stringer afirmou: "Eu perderia dinheiro em cada PlayStation que fabrico, o que você acha disso?" 
      Nos EUA, o PS3 de 80 gigabytes é vendido por US$ 399, enquanto o Xbox 360 tem versões a partir de US$ 199 e o Wii a partir de US$ 249. 
      Sobre a consolidação na indústria de entretenimento, ele disse que a Sony não está buscando se livrar de quaisquer ativos. 
      "Nós estamos aprendendo a fundir conteúdo com hardware. Este não seria um momento para se desfazer de um ou de outro", acrescentou ele. 
       Para o executivo, ainda é muito cedo para dizer que a recessão acabou. Mas ele afirmou que a situação econômica na maior parte da Ásia parece melhor e que vê recuperação na China.

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